* Com informações da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde

O ano de 2020 começou com a propagação de duas epidemias globais: a do Novo Coronavírus e a das informações falsas sobre o Covid-19 – uma combinação que pode ser perigosa à saúde pública. A Secretaria de Estado de Saúde alerta que a atual infodemia, isto é, a disseminação de ‘fake news’, acerca da nova doença respiratória dificulta a comunicação de orientações de prevenção e tratamento dos pacientes.

“Nesse momento, é muito importante ter clareza sobre como ocorre o contágio do coronavírus, os cuidados para se prevenir e quando procurar o serviço de saúde. Então, se as informações forem confusas ou falsas, a atuação de contingenciamento dos órgãos responsáveis fica comprometida, e há riscos para a população. Todos temos responsabilidade ao compartilhar qualquer conteúdo. Os perigos das ‘fake news’ são reais”, alerta o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos.

A secretaria recomenda que, ao receber mensagens, fotos e vídeos em redes sociais ou aplicativos de conversas, é preciso avaliar a fonte da informação e confirmar a veracidade dos dados antes de encaminhá-los. Os órgãos e instituições oficiais são as fontes mais indicadas para esclarecer dúvidas sobre coronavírus, como as secretarias estaduais de Saúde.

Casos notificados X suspeitos

A SES alerta ainda sobre a diferença entre casos notificados e casos suspeitos. Os casos notificados pelas unidades de saúde ou secretarias municipais ainda não pode ser, necessariamente, considerados como suspeito, já que dependem de avaliação de critérios definidos pelas autoridades sanitárias.

Já casos considerados suspeitos e divulgados pela SES ou Ministério da Saúde já passaram por avaliações detalhadas e serão confirmados ou descartados com base em análises laboratoriais.

A secretaria esclarece que a testagem laboratorial de cada suspeita ocorre no Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ), que realiza exames para vírus respiratórios comuns. E, diante de um resultado negativo para esses vírus, a amostra segue para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que analisa a compatibilidade para outros vírus, incluindo o coronavírus.

Crédito da foto: Mauricio Bazilio/SES

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