A Prefeitura de Saquarema, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está terminando de equipar o antigo Centro Cirúrgico do Hospital Municipal Nossa Senhora de Nazareth. O local, que passará a funcionar como ponto de atendimento para os pacientes com Coronavirus no município, ocupará todo o segundo andar do Hospital de Bacaxá.

Após o término da adequação e a montagem dos leitos, o hospital terá 09 novos leitos completos de UTI/CTI, com 09 respiradores/ventiladores, além de 18 leitos de Unidade Intermediária.

Além das mudanças no Hospital Municipal, a Prefeitura está aparelhando o Posto de Urgência do Centro de Saquarema (PU 24hs) para funcionar como unidade auxiliar ao Hospital de Bacaxá. O local está passando por adequação e reforma e será utilizado se a demanda do HMNSN for maior do que a inicialmente planejada.

“Estamos implantando mais 10 leitos de estabilização e 02 leitos de Unidade Semi Intensiva (USI) no PU de Saquarema. Também estamos buscando novos fornecedores de equipamentos médicos, principalmente respiradores, para disponibilizarmos mais 10 leitos de UTI/CTI”, informou o Secretário Municipal de Saúde, Dr. Pedro Ricardo.

“Não estamos medindo esforços para ampliar nossa rede de atendimento. Estamos reformando unidades de saúde e comprando novos aparelhos para que a cidade esteja preparada para passar e vencer essa pandemia do Coronavírus”, disse a Prefeita Manoela Peres.

Um estudo recente realizado pela Fundação Getúlio Vargas sobre a estrutura hospitalar para o enfrentamento do Coronavírus no Brasil mostrou que o município de Saquarema possui mais leitos do que a média nacional e o indicado pelo Ministério da Saúde. O Ministério recomenda que cada município possua, no mínimo, 10 leitos de UTI para cada cem mil habitantes, e cinco respiradores/ventiladores para estes leitos.

O mesmo estudo da Fundação Getúlio Vargas revela que o Estado do Rio de Janeiro possui o segundo maior número de leitos por habitantes do país, perdendo apenas para o Distrito Federal. Contudo, a situação é de emergência, pois 18% dos fluminenses moram em cidades sem o número de leitos ou equipamentos necessários. Isso representa cerca de 3,1 milhões de pessoas, de acordo com o último número do IBGE (2019).

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